Castanha - uma fonte de energia
No século XVII as castanhas eram um dos produtos básicos da alimentação diária os beirões e transmontanos, chegando a substituir o pão e a batata.
Vulgarmente usadas como acompanhamento ou na preparação de sopas, purés, ensopados, guisados, e até no fabrico de pão, biscoitos ou bolos.
Com a introdução da batata nos nossos hábitos alimentares o seu consumo foi gradualmente diminuindo.
A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro).
Embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (as castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas), tornando-se óptimas fontes de energia.
São ricas em vitamina C e vitaminas do complexo B, boas fornecedoras de minerais como o cálcio, o potássio e o magnésio.
As castanhas são actualmente comidas assadas ou cozidas.
Mas, antes de cozinhadas, deve-se fazer um golpe na casca.
Como têm bastante água, quando são aquecidas, essa água passa a vapor. A pressão do vapor vai aumentando e "empurrando" a casca e, se esta não tiver levado um golpe, a castanha pode explodir.
Porquê comer castanhas?
- A castanha tem aplicações na medicina. As folhas, a casca, as flores e o fruto têm sido utilizados devido às suas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e estomacais.
- É um estimulante cerebral e sexual.
- Anti-anémica (castanha crua), anti-séptica e revitalizante.
- Para afinar as cordas vocais e combater a faringite e a tosse, nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de castanheiro.
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